Tarde da noite, "do nada" aparece uma sugestão de vídeos. Se tratava do documentário sobre Eduardo Marinho.
Nem vou tentar descrever aqui sobre quem/"o que" é ele.
Fiquem a vontade de assistir ao primeiro vídeo que assisti sobre ele há alguns anos:
Havia assistido algumas vezes.
Hoje, esse, é o vídeo/documentário que me refiro nessa escrita:
Me lembrei de quando estava pra entrar na quinta série.
Saindo de uma pequena escola a caminho de uma grande e tradicional escola.
Me descobrindo/redescobrindo como jovem no início da adolescência, a caminho de fazer entrevista para ser admitido, fui questionado:
"- Se te perguntarem o que você quer ser quando crescer?"
Me recordo com ricos detalhes da resposta firme que dei:
"-Gostaria de ser caminhoneiro e poder conhecer muitos lugares!"
(Momento de silêncio)
"-Mas....caminhoneiro não dá pra ser. Diga o que você gostaria de fazer de curso na faculdade. Você tem que entrar na faculdade. Para ser caminhoneiro, não precisa fazer faculdade..."
Coincidentemente (ou não..rsrs) me deparei com esse trecho:
Me descobrindo/redescobrindo como jovem no início da adolescência, a caminho de fazer entrevista para ser admitido, fui questionado:
"- Se te perguntarem o que você quer ser quando crescer?"
Me recordo com ricos detalhes da resposta firme que dei:
"-Gostaria de ser caminhoneiro e poder conhecer muitos lugares!"
(Momento de silêncio)
"-Mas....caminhoneiro não dá pra ser. Diga o que você gostaria de fazer de curso na faculdade. Você tem que entrar na faculdade. Para ser caminhoneiro, não precisa fazer faculdade..."
Coincidentemente (ou não..rsrs) me deparei com esse trecho:
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Vejo em todos nós do bando, o sentimento comum daquela meninada que vivia subindo em pé de árvore! Meninada doida por explorar, descobrir, aproveitar, com pé no chão de terra, banho de cordo...doido pra simplesmente se jogar.
E que, por um motivo ou outro, não pudemos nos jogar em determinados momentos.
Quando narro esses momentos, me vêm à memória alguns trechos específicos das nossas cicloviagens. Especialmente quando a gente estaciona as bicicletas na beira de um rio.
Sem burocracia.
Sem rebuscas.
Sem julgamentos.
Sem o exibicionismo de redes sociais, inclusive.
(E posso dizer justamente pq o bando me reconhece e me respeita como o registrador das fotos do grupo. E me deixam a vontade para fazer os registros do que vejo).
Respeito.
Muito respeito por cada um de nós que estava ali, tão junto e integrado.
Saudade de pegar estrada.
Mas já já, vai rolar.
Ah, se vai!
Pq, como a gente bem sabe:
Viajar....viajar é preciso!
Gustavo CDC-Mudim
1 Comentário para "Os garotos Seriema"
entao vamo , poe data. to sempre pronto
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